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Com a força de um martelo hei-de fechar-te a loja
Poder guardado em botões de punho
Com refinadas escolhas passam o testemunho
Passam no hall de entrada os destinos do mundo
E a especulação mete uma 4ª a fundo
Fatos de gala por trás de um avental
Homens escondidos – RITUAL ANCESTRAL
COM A FORÇA – DE UM MARTELO - que o metal forja
UM DIA – O POVO - há-de fechar-te a loja
Com o sol dentro de casa
Criam elites de pensamento
Os interesses espalham brasa
P’ra nossa vida não criam sustento
Ministros, deputados
Banqueiros e outras gravatas
Defendem interesses, criam lobby’s
Fazem negociatas
Pensa pela tua cabeça mas faz o que te digo
Ouve com atenção a missa de domingo
Desliga o cérebro, liga a televisão
Discurso bem articulado manipula a opinião
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2. |
Somos Nós
02:42
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Abdicamos da privacidade
Mostrar o nosso mundo perfeito
Pra partilhar futilidades
Abdicamos dos nossos direitos
Somos livres de fazer o que queremos
E gritamos a viva voz
Sem perceber que no fim de contas
O produto somos nós!
O produto somos nós na televisão
O produto somos nós nas redes sociais
O produto somos nós!
Defender fracos e oprimidos
Jesus só salva se houver partilhas
E nós que somos tão felizes
Na realidade queremo-los a milhas
Os nossos interesses pra outros são negócio
Que oferecemos para vencer o ócio
Mostrando o que não somos expomos as nossas vidas
E tudo em nós é uma maravilha
Mostramos tudo nas entrelinhas
Até àqueles de quem não gostamos
E sem nos apercebermos
Somos piores seres humanos
...e o produto somos nós!
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3. |
Tarde Demais
03:09
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A arrogância de pensar que só acontece aos outros
Sair de casa todos os dias morrendo pouco a pouco
Perdemos tempo de vida em guerras e conflitos
E o melhor que existe passa à frente dos olhos
Deixar partir quem nos rodeia
Sem lhe chegar a dar o devido valor
A maior forma de nobreza
É dar, receber e devolver amor
Erros que comete o mais comum dos mortais
Dá valor ao que interessa antes que seja tarde demais
TARDE DEMAIS
Tanta energia desperdiçada em vão
DESPERDIÇADA EM VÃO
Sem perceber que o que interessa é quem te dá a mão
SEGURA A MINHA MÃO
Abraça quem te quer bem, põe um sorriso na cara
Não deixes ser restolho o que pode ser seara
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4. |
Medo 02
01:11
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Agimos conforme o medo
O medo muda vidas num segundo
O medo mantém a ordem
O medo faz girar o mundo
CONHECIMENTO – ANTÍDOTO DO MEDO
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5. |
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Mercenários e inocentes
Em guerras que não são suas
Armas e interesses
Espalham o terror nas ruas
Nunca se esquece o terror vivido
Combatendo o ódio com amor
Sem liberdade o sonho do oprimido
É tornar-se no opressor – NO OPRESSOR
Sangue escorre no asfalto
Nas veias corre PETRÓLEO
Justifica-se mais um assalto
Na ditadura do medo e do ódio
Aprendendo com os outros
Todos numa só cor
Respeitando as diferenças
Viveremos num mundo melhor
Aprendendo com os outros
Viveremos num mundo melhor
Todos numa só cor
Sem liberdade o sonho do oprimido é tornar-se no opressor!
NO OPRESSOR
Sangue escorre no asfalto
Nas veias corre PETRÓLEO
Justifica-se mais um assalto
Na ditadura do medo e do ódio
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6. |
Abrigo
02:41
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No princípio eram festas
Depois tornou-se abrigo
Agora para te embriagares
Nem precisas motivo
QUE AMOR É ESTE que nunca acaba?
Depois do copo de água ser saco de pancada!
Enquanto o copo passa
De meio-cheio a meio-vazio – NO TEU MEIO VAZIO
Na barriga das famílias
Em casa faz frio
Juras de amor eterno
Durante a juventude
E enquanto os anos passam
Só querem que algo mude
Nunca pensaste que o lazer
Causasse dependência - DEPENDÊNCIA
Nem pensaste que um anel
Perdoasse violência
Só… quando perceberes o mostro que és é que
Vais… descobrir porque te deram com os pés
A tua atitude findou amizades
Por mais que batas a porta não abre
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7. |
Cair Morto
00:48
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Será que alguém nesta vida
Sonhou não ter onde cair morto
Sabendo à partida
Ser pau que já nasceu torto?
Não ter casa nem família
Calçar sapatos sem sola
Ter de chorar por comida
Só ter um hobbie : pedir esmola
Muito daquilo que somos
São as escolhas que fazemos
Será a terra dos sonhos
O meio onde crescemos?
Será na terra dos sonhos que vou CAIR MORTO ?
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8. |
Nódoa
02:43
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O alívio do isqueiro
Por baixo de uma colher de sopa
Com sacrifício chega primeiro
Que o pão à tua boca
Pelos rins correm fortunas
De alguém que com pouca sorte
Se viu sem nada
E chora agora a tua morte
Saltar muros, arrombar portas
CORRER CAMINHOS
Para poder no fim MORRER SOZINHO
Tu vais morrer sozinho
Histórias da vida
Pautadas pelo vício
Degredo apaga, amor destrói
O construído com sacrifício
No melhor pano caiu a nódoa
E em muito boas famílias
Há mães que esperam poder chorar
Mais um dia na vida
Para poder no fim MORRER SOZINHO
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9. |
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Não precisas procurar
Basta olhar com atenção
P’ra encontrar nas nossas vidas
Raízes da discriminação
Excluídos da sociedade
Presos a vidas que não escolheram
Só com liberdade a sério
Todos os povos prosperam
Enquanto for mais fácil
Ter uma arma que trabalho
Excluídos da sociedade
São carta fora do baralho
Não precisas procurar – NÃO PRECISAS PROCURAR
Basta olhar com atenção – COM ATENÇÃO
P’ra encontrar nas nossas vidas
Raízes da discriminação
Quantos pobres são precisos para fazer um rico?
Condenar à miséria , cenário APOCALÍPTICO
No país de costume brando
Reis do crime usam colarinho branco
Se cada um tivesse o que merece
Só tinha a morte quem a merecesse
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10. |
Outro
01:08
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